sábado, 21 de abril de 2012

March Madness, o Final Four e a decisiva NCAA Final. Analises da pos season lançadas aqui, na cesta!

Anthony Davis on fire!
E que decisão essa entre Kansas e Kentucky, hein?! Lindo!

Voltando ao blog depois de mais um tempo em marte (leia-se provas da faculdade), estou de volta para regurgitar o que foi esse mês que de sensacional atingiu o seu extremo! Março é o mês do basquete para nós brasileiros (que além disso tudo tem a NBB, liga que hoje é respeitada, vamo lá), e na terra da Coca Cola, McDonalds e Kate Upton tivemos NBA pegando fogo e o mês do basquete universitário. Mas, afinal por quê dar importância para um campeonato universitário de outro país?
A NCAA não é qualquer instituição americana que subsidia e dá suporte as equipes universitárias americanas. Seu peso vai muito além disso. Num país onde do lado das grandes ligas de esportes americanos, há o mesmo espaço para as disputas universitárias, ainda mais em época das finais do College Baketball e dos Bowls do College Football (e em igual espaço de divulgação para ambas). A NCAA (National Collegiate Athletic Association) é um organização que não tem fins lucrativos e abrange todas as universidades do país em suas mãos. De acordo com dados do comentarista dos canais ESPN, Paulo Antunes, em 2010 ela gerou 86% (750 milhões de dólares) através de lucro com contratos publicitários (onde assinou recentemente um contrato de transmissão das partidas com os canais CBS e Turner de 14 anos, 10,8 bilhões de dólares). O restante dos lucros vem das grandes decisões como a que ocorreu em março passado, onde as melhores equipes posicionadas na liderança de seus respectivos grupos disputaram uma vaga na grande final da NCAA Championship. É muita grana e não só financeiramente falando que ela impõe sua superioridade no rol das grandes atrações esportivas americanas.
 Tanto o futebol americano, como no basquete, hóquei, entre outros esportes é de onde surgem as futuras promessas do esporte. Acompanhar as partidas do College é ver desde o inicio aqueles que podem vir a ser grandes jogadores nas franquias das grandes ligas. Além de ver os garotos que um dia podem ser MVPs das ligas, observá-los jogando muito mais pela alegria e entusiasmo do esporte, do que por quaisquer fatores financeiros ou até mesmo, de ego.  
A caminhada que levaria duas equipes para o dia 2 de abril, se viu diante das duas melhores equipes do torneio. De um lado, Kentucky Wildcats, passou por cima do Louisville Cardinals por 69-61 no Final Four que ocorreu no Mercedes Benz Superdome, em New Orleans. Foi a disputa do primeiro na tabela contra o número quatro. Anthony Davis (18p/ 14rb / 5tocos) é o destaque (e que destaque, falarei mais dele) de Kentucky e de Louisville o destaque ficou a cargo de  Peyton Siva (11p/ 3rb e 3asst). Na outra disputa, as duas equipes respectivamente posicionadas em segundo lugar em suas divisões Kansas Jayhawks enfrentou Ohio State Buckeyes e o primeiro seu deu melhor, vencendo por 64-62. Placar apertado e destaques para Thomas Robinson (19p/8rb), Travis Releford (15p/6rb), e Elijah Johnson (13p/10rb) do time de Kansas e do lado de Ohio State, destaques para William Buford (19p/7rb) e Jared Sullinger (13p/11rb).

A grande final entre Kansas e Kentucky foi anunciada em todos os lugares. Demonstrando o quão espetacular seria a partida. E que se confirmou. Kentucky derrotou Kansas por 67-59 e foi campeão da NCAA de 2012, quebrando um jejum de 13 anos sem titulos. Anthony Davis foi espetacular. 16 pontos e seis rebotes. Já é apontado como possível escolha numero 1 no draft da NBA de 2013, assim como seu companheiro de equipe em Kentucky, o ala Michael Kidd-Gilchrist, que anotou 11 pontos e pegou seis rebotes, e desponta como uma segunda escolha. Já Kansas, teve o seu melhor jogador em partida preterido para uma possível terceira escolha no draft, o ala-pivô Thomas Robinson que fez 18 pontos e pegou 17 rebotes. Depois de tantos jogadores extraordinários migrarem do College para a NBA, é a vez do ciclo se renovar. E viva Kentucky que pôde celebrar mais uma conquista em sua história. Resta aguardar daqui uns meses para o reinicio da temporada de college basketball... e torcer para Berkeley Cal vencer ano que vem... hehe!

Até mais!



 

domingo, 11 de março de 2012

Peyton Manning é o maior esportista de todos os tempos? É ultrajante dizer isso?



Você ama torcer para o seu time e tudo mais, certo? É apaixonado pela vibração de conduzir a bandeira inflamada do seu clube do coração? Pois bem, por trás da paixão do torcedor, está a pressão para que haja resultados por parte da agremiação. Muitos estudiosos tentam entender até onde vai a idolatria e a mágica que cerca esse sentimento que desperta em todo tipo de pessoa.
A torcida geralmente, dado a um certo tipo de reconhecimento ao atleta que se esforça em campo acima da média, ela o venera e o endeusa. Exemplos temos centenas, mas poucos estão num nível bem acima de tudo isso. Num nível que para a torcida, se houve derrotas, aquele gigante (ou gigantes) em campo fez o seu máximo para evitar. É uma troca de confiança torcida-atleta, porém ninguém quer virar um dia um saco de pancada de outras equipes. Pensando nisso, Jim Irsay, presidente do Indianapolis Colts preferiu tomar uma atitude que o levará a dar prosseguimento na tarefa de levar o time mais vezes ao Super Bowl, mais vezes a mais conquistas.

O grande atleta que mudou a história dos Colts.






Manning, o grande.


Peyton Manning começou sua trajetória no esporte na Universidade do Tennessee em 1994, de lá pra cá ele já soma dezenas de prêmios e nomeações. Antes mesmo de sua história no College Football ele era um garotinho sonhador. Tinha um só objetivo na vida : Ser um grande quarterback como seu pai foi um dia (ele é filho de Archie Manning, ex-QB dos Saints). Para alcançar esse sonho de criança ele já não media esforços: Estudando na Isidore Newman School, ele venceu 34 partidas e 5 derrotas nos três anos em que foi titular da escola. O garoto era promissor, muitos já diziam. 
De lá da escola, ele passou para a Universidade do Tennessee onde fez história. No College Football, ele fez 11.201 jardas e expressivos 89 touchdowns. Venceu 39 das 45 partidas como títular. Um recorde na Universidade até então. Foi indicado para o troféu Heisman, em 97, porém ficou em segundo lugar. Ele é considerado o melhor QB da história do Tennessee, onde foi por várias vezes selecionado entre os melhores jogadores (All America).
Com todos esses números, o Indianapolis Colts selecionaram o calouro Peyton Manning em primeiro lugar no Draft de 1998 da NFL, sem dúvidas de que ali brotava uma promessa do futebol americano.
Já no primeiro ano, ele passou para 3.739 jardas e marcou 26 TD's. Para um calouro, esses números? Paulo Antunes berraria aqui logo um "Chega, né amigo!" Em 1999, quebrou mais recordes encerrando a temporada com 4.135 jardas e 26 TD's. Pela primeira vez, selecionado para a então All Pro (os selecionados da temporada) e ao Pro-Bowl (Jogo das Estrelas). 
Em 2003, Manning foi eleito pela primeira vez o MVP da temporada e eleito atleta do ano pela ESPN, nos prêmios ESPY. No ano seguinte, de novo MVP e mais uma vez selecionado para o Pro Bowl.
Ele já era de longe o melhor QB da NFL, duelando a posição com Tom Brady, dos Patriots, mas ele não queria apenas números e premiações. Em 2006, conduziu os Colts ao Super Bowl XLI em Miami e bateu o Chicago Bears por 29-17. Nesse ano foi eleito o MVP da decisão. Em 2009, levou os Colts ao Super Bowl XLIV contra os embalados New Orleans Saints. Os Colts de Manning começaram a partida liderando o placar, mas acabou sendo batido pelo time do QB Drew Brees. Ainda assim, nesse ano foi o MVP da temporada.
Em 2011, Manning fez uma cirurgia no pescoço, era a segunda em que se submeteu em quinze meses. Após uma complicação, acabou ficando de fora de toda a temporada, levando os triunfantes Indianapolis Colts a uma série de derrotas sem fim. O time tentou chamar o veterano Kerry Collins para apagar o fogo, porém sem uma liderança em campo, e a sensação de tampa-buraco na equipe levou uma depressão sem fim. O pior de tudo era o planejamento que se fazia em virtude do Super Bowl que aconteceu agora em fevereiro de 2012 ter sido justamente na casa dos Colts, toda a franquia esperava ver Peyton comandando o time a uma conquista em casa.
Após o fim da temporada já era dada como certa a saída do astro da franquia, após ter dedicado 14 anos de sua vida ao time que o consagrou. Era tempo de uma renovação.

Onde o coração não manda.


(c) Washington Post


Jim Irsay tinha que tomar uma atitude. Não quanto ao Peyton, mas quanto o que ele quer para os Colts para os próximos 5, 10, 20 anos. Uma leitura do que poderá ser feito para evitar tombos como o de 2011, quando o time amargou o último lugar na conferência e sofreu para sobreviver entre os grandes, sem aquilo que o tornava: Um QB que fazia a diferença. Quer dizer que Peyton Manning não é mais esse cara? Não é isso, mas a observação que tem que ser feita aqui é, por quanto tempo ele será esse grande QB que possui vários títulos de MVP e é um dos maiores? Seu corpo vai aguentar por mais quanto tempo? A péssima temporada favorece o time a ter a primeira escolha no Draft desse ano... os Colts vão aproveitá-la ou vão apostar num incerto Manning por mais alguns anos indefinidamente? Eu, infelizmente sei da dor que é para o Irsay e ele sabe o quanto dói, mas renascer é condição para sobreviver, por tanto afim de construir um time para os próximos anos, Manning tem que partir de Indianapolis. Andrew Luck será a escolha dos Colts para o Draft desse ano, e pelos números do garoto, com certeza temos ai um novo Peyton Manning. Eu posso apostar! E quanto a lenda do time que parte, ele vai renascer por mais alguns anos numa outra franquia. Miami Dolfins? Arizona Cardinals? Dificil dizer, até a próxima semana, o próprio já quer ter se decidido.
Manning é um grande jogador de futebol americano. Não é só isso, ele já é um dos maiores esportistas de todos os tempos. "RETIRE O QUE DISSE!", dirão pra mim. EU NÃO TIRO. O por quê é bastante simples e eu resumo em três razões que o colocam como um grande:

  1. Jardas corridas. Ser um jogador de futebol americano exige ser um corredor com obstáculos de mais 150 kg. Tá bom pra você? 
  2. Mira ao alvo. Lançar bolas para outros jogadores, bons quarterbacks sabem lançar. Agora como Manning lançava, com a tamanha precisão, para Reggie Wayne e Dallas Clark. Dificil.
  3. Dedicação extra-campo. Acordar antes do sol nascer, esperar o sol se por e ainda terminar séries de treinos. Fim de semana, alimentação, nada de bebidas, baladas. Nada. Seu compromisso é rigoroso. Seus objetivos ele faz acontecer na mesma medida que desempenha seus treinos a exaustão. Os técnicos com quem trabalhou estão ai pra provar.

Por essas razões ele é um grande esportista, um homem que honra o tamanho da sua alma de guerreiro com a sua forma de se expressar e agir. Pra ele é imbatível. Luck terá de se esforçar muito pra alcançar um lugar atrás de Manning na história dessa franquia. 

Os Colts estarão sempre no coração de Manning.

Fiz uma homenagem aqui a um atleta que serve pra mim de referência como sujeito dentro e fora de campo. Ele deve fazer mais um time campeão, isso eu tenho certeza! A camisa 18, logo, logo será imortalizada.

Até mais!

Vai começar... #MLB #GOPHILLIES

ARE YOU READY FOR SOME BASEBALL GAMES?
Como eu sou independente, vou expressar minha imparcialidade: VAMO PHILLIES! #MLB

No próximo post, conto como anda o Spring Training que começou semana passada...

Revendo o NHL Winter Classic 2012 - Rangers @ Flyers

Tá você pode dizer que, ah o Winter Classic foi nos primeiros dias de janeiro, e só agora em março eu vou dar minhas pitacadas aqui no blog. Quem me ofende tem razão, afinal pontualidade é tudo porém se estiver afim de ler esse post LEIA. Se não, vá tomar uma limonada com gelo.
Eu foi impelido a escrever sobre essa partida, pois passado todos esses meses lembrei que por razão de eu trabalhar, estudar... TENHO MAIS O QUE FAZER, além de escrever nessa pocilga do Google. Porém aqui estou com as lembranças desse jogo e tentarei reduzir em algumas linhas o que foi.
Ainda (para os mais exaltados) com a ressaca do ano novo, os torcedores da Philadelphia e Nova York se encontraram no templo do Philadelphia Phillies, o Citizens Bank Park para o jogo anual do Winter Classic, o jogo em céu aberto e não em quadra que rola uma vez ao ano. De um lado os Flyers, que vinham de um bom retrospecto, mas sofria pelo fato de ainda não conseguir bater o rival de NY, os Rangers, que por sua vez lidera com uma certa folga a conferencia leste, somando com essa partida mais 2 pontos na tabela.
O jogo foi de muita potência física e grandes jogadas. Como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, que como todos nós já sabemos a obra-prima de Machado de Assis, vou começar pelo fim. Danny Briere aos 19 minutos erra uma penalidade que carregava o peso de decidir a partida para os donos da casa, já que a partida estava em 3-2 para os NY Rangers. O experiente goleiro Henrik Lundqvist defendeu o puck entre as pernas e salvou o jogo para NY. Em meio a êxtase, os Philys mal podiam acreditar no que viam. 
Tomado pelos mais de 40 mil lugares ocupados no estádio, o gelo pegou fogo aos 12 minutos do segundo período quando com assistência de Matt Carle, Brayden Schenn abre o placar para Philadelphia. Em segiuida, Claude Giroux faz o segundo com uma linda jogada de Scott Harnell... mas o céu parecia iluminado e lindo para os Flyers só por alguns minutos quando Mike Rupp, destaque do jogo, anota o primeiro de NY. No terceiro periodo, Mike Rupp e depois Brad Richards viraram a partida de vez. Quando a questão era apenas manter o placar para evitar do pior acontecer, no hóquei tudo é possível! Ryan McDonagh tirou o puck com as mãos na linha do gol, evitando o pior, sofreram um penalti a favor dos Flyers. Eis que Briere não marca e o time visitante leva os bolinhos pra casa. Dois por sinal, que vão na frente fazer toda a diferença. Além de vencerem no majestoso Winter Classic, que esse ano emocionante até o fim. 


Reveja os melhores momentos da partida!


Até mais!

sábado, 3 de março de 2012

As jogadas mais espetaculares do All Star Game!


Em quadra, as duas conferências jogando pela vitória em plena noite de outro evento em grande escala: o Oscar do cinema. Coisa de filmes é ver uma liga extraordinária. Poderosas equipes com superpoderes como verdadeiros mutantes dos X-men. De um lado Kobe Bryant, Blake Griffin, Chris Paul, Kevin Durant, Dirk Nowitzki, LaMarcus Aldridge ... wow! Liderando a equipe Oeste, (WEST)!
Do outro, a equipe da conferência leste (EAST), Lebron James, Derrick Rose, Kevin Durant, Dwayne Wade, Carmelo Anthony, Amare Stoudemire... pelamor!
Do leste, o treinador é Tom Thibodeau, dos Bulls. O treinador da equipe oeste foi o do Oklahoma City Thunder Scott Brooks. Em jogo disputado em Orlando, na Flórida, quem se deu melhor foi o time da conferência Oeste com show do extraterrestre Kobe Bryant ultrapassando a marca que era de Michael Jordan como o maior pontuador da história do All Star Game. Kobe soma 271 pontos, ultrapassando o recorde de 262 que era do ex-jogador dos Bulls. Na partida desse domingo, Kobe anotou 27 pontos.
O jogo foi equilibrado, com grandes atuações de Kevin Durant, LeBron James e Blake Griffin. O resultado foi apertado com uma diferença de três pontos, 152-149. O MVP do AS foi merecidamente para Kevin Durant, jogador que vive uma grande temporada.

Vai encarar?
Excelente partida, colocando em dois lados o que facilmente pode se identificar como uma das melhores épocas da NBA, somando a tantas outras na história no esporte, mas não dá pra negar que o basquete continua a ser um dos mais extraordinários esportes do planeta, e é em jogos como o All Star game onde se pode perceber que é impossivel não amar o esporte. Os astros são meio deuses-meio humanos. Michael Jordan nos anos 90, Bryant e Lebron nos dias de hoje...

Aqui selecionei as melhores jogadas do All Star Game de 2012:

5 ) Durant, óbvio! MVP!



4 ) LeBron faz uma jogada para Dwayne Wade que mereceria um slow motion com explicação cientifica!



3 ) Westbrook abocanhando!



2 ) O meu favorito: Griffin é o rei das atitudes engraçadinhas...



1 ) A atitude mais sensacional... não, mais absurda! LeBron, tenha atitude meu filho!


Até mais!

Super Bowl XLVI - A natureza dos grandes. New York Giants campeões!


Um sonho se torna realidade em Indianapolis... 


Existem jogos que possuem a capacidade de mudar a história de muitos envolvidos na campanha da equipe até o momento daquela partida. O sangue derramado, o suor caido, a fé inabalável. Tudo faz parte de um todo, e o todo naquele dia, naquelas minutos em campo faz parte de tudo o que foi feito. Poucos quarterbacks na história de uma franquia demonstraram tamanha dedicação e entrega quanto o dos Giants nessa temporada. Eli Manning ajuda a reescrever mais uma vez a história não só de sua franquia quanto do futebol americano. Ele cala de uma vez os criticos que diziam que o garoto não era grande coisa, sua performance no jogo demontrou maturidade, olhar preciso nas horas de tensão e passes excelentes e fundamentais para o seu companheiro nessa conquista, o excepcional Victor Cruz que foi o elo imprescindivel nessa conquista de Nova York.
Se de um lado, a vitória tinha sabor de tabu mantido, do outro a franquia de New England caí novamente para o mesmo algoz de 2008, personagens da maior rivalidade nos esportes americanos (Boston x NY). Brady se esforçou, gritou, abaixou a cabeça, lançou bolas e bolas, e bolas para o nada.  No inicio da partida, o quarterback dos Patriots quando para não sofrer um sack ele cometeu uma falta  de intentional grounding dentro da end zone. Erro que custou a Tom Brady os primeiros pontos dos Giants na partida 2-0, graças ao trabalho do defensive end Juntin Tuck em cima de Brady.
O New England Patriots parecia demonstrar uma reação inicial, quando recuperou um fumble na jogada seguinte, quando fez mais uma falta e devolveu a bola a Nova York. Quando na jogada seguinte... Eli Manning acha Victor Cruz. Touchdown Giants. 9-0.
O desespero podia ser sentido no ar pela equipe de Boston. Bill Belichack consultando as jogadas. Tom nervoso gritando com o time. No inicio do segundo quarto, os Patriots abriram o placar com um field goal. Em seguida, por meio de um no huddle (quando o QB inicia a jogada ofensiva sem a formação de uma conferência de jogadores em torno dele), confundindo a defesa dos Giants que pareciam programadas para seguir o comando de um traço na prancheta, permitiu a 15 segundos antes do half time o touchdown da virada dos Patriots. Conexão de Brady para Danny Woodhead. 10-9.

Show do intervalo! Com Madonna...


O time toma um ar fresco, ouve as instruções dos seus respctivos treinadores e volta para a batalha. Sem alterações na sua formação, os Patriots voltaram com as mesmas jogadas rápidas e sem formação de conferência, a defesa de NY bobeou e a mais um touchdown para os Patriots. Brady acha Aaron Hernandez, que substituiu o tight end Rob Gronkowski, lesionado porém em campo.
Impondo um ritmo impressionante, as defesas de ambas as equipes, isso incluindo os Giants, com uma secundária e defesa carregando um dos piores números nessa temporada. Com dois field goals, os Giants colocaram uma diferença menor no placar: 17-15.


Com o quarto periodo correndo no cronometro, Brady fez uma campanha de seis minutos improdutiva. Errando passes, não achando que pudesse agarrar a bola a tempo o jogo foi decidido quando aos 3 minutos do quarto periodo a bola volta para NY. O que parecia ser inevitável, se tornou irreversivel quando sob um Lucas Oil Stadium em extase, Eli Manning faz a jogada de sua vida ao arremessar uma bola de 38 jardas para Mario Manningham ao se desvencilhar de um, de outro, lança a bola um, e completa assim 9 jogadas.
Numa posição em que controlavam o jogo a menos de 1min30 do fim da partida, Ahmad Bradshow acaba anotando visivelmente pressionado pela defesa de New England um TD bastante impreciso a ponto dele sentar no chão ao atravessar a linha da endzone.
Com um drive de 80 jardas, algo impossivel, mas uma tentativa final, Tom Brady sacramenta o obvio: a bola quase chaga para Rob Gronkowski, tendo por objetivo alcançar Aaron Hernandez na endzone, quando a bola toca o chão, ao som de uma explosão entre caminhões aos ouvidos do time dos Patriots, principalmente ao ouvido do QB Tom Brady que tentou evitar uma reedição do Super Bowl de 2008, quando a equipe perdeu para o mesmo Giants.


Eli se distancia do seu irmão mais celebre e famoso, Peyton Manning pelo o fato de já ter conquistado dois super bowls, ao contrario de Peyton que possui apenas um. Outro detalhe foi a coincidência com a questão do estádio local do jogo ser a casa da atual equipe de Peyton, os Colts que tiveram uma temporada pavorosa dado ao seu estado de saúde devido a uma lesão no pescoço.
Na minha opinião, o jogo transcendeu os limites do que pode ser chamado de rivalidade. O famoso ex-jogador dos Red Sox, Curt Schilling comentou aos canais ESPN que a rivalidade entre as cidade transcende tudo o que conhecemos sobre os esportes americanos. Boston e Nova York mantém essa mesma tensão nos jogos entre os Yankees e Red Sox, ou até mesmo entre os Celtics e Knicks. Uma vitória sobre um rival, ainda por cima numa sequencia como está vista. Duas vezes seguidas é de se impressionar.
O Super Bowl foi marcada pelo que pode ser uma dobradinha promissora Tom Coughlin e Eli Manning no comando dos Giants pelas próximas temporadas. O certo "desprezo" dado ao tight end Rob Gronkowski que disse em entrevista ter se sentido bem a partida inteira para receber passes de Tom Brady, sendo que estre o preteriu em nome de Aaron Hernandez na mesma posição em campo dentro das jogadas ofensivas. Os erros de Brady foram o outro ponto, foram de infantis a catastróficos. Uma defesa que precisa melhorar, que é a dos Giants, apesar do bom trabalho cumprido nessa partida importantíssima.
A franquia agora sorri e pode respirar aliviada. Uma campanha na tabela que oscilou muito no inicio da temporada, se viu ressurgir com ótimas atuações de Manning, que dado todo o mérito foi eleito o MVP da decisão. Os Giants são de fato grandes, pelas barbas do caçula dos Manning.

NFL só em setembro... :(  mas aqui todos os detalhes do Draft 2012 e mercado da bola oval.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cinco Coisas sobre o Super Bowl que você achou que sabia!

Daqui algumas horas, o mundo inteiro se volta para Indianópolis.

É inegável que ninguém sabe vender uma ideia, um produto, como os americanos e isso se estende desde a um saco de salgadinhos até mesmo a um evento das proporções que é um Super Bowl. A logística, o aparato todo é coisa de Copa do Mundo, de Olimpíadas. Parece exagero? Nos últimos anos, a preparação para eventos como o Super Bowl nos EUA, geram receitas liquidas de centenas de milhões de dólares, para um público que não se restringe ao eixo EUA, mas para  expectadores em centenas de países, com transmissões e coberturas ao vivo da partida. Para servir toda essa fome por futebol americano, são gastas quantias orbitantes de dinheiro para promover e construir esse espetáculo. 
Afim de por lenha na fogueira, aqui fiz uma lista (aee!) de momentos eternizados na história do Super Bowl, desde sua primeira edição em 15 de janeiro de 1967. De la pra cá, o futebol americano nunca mais foi o mesmo. Seja pelos shows de artistas consagrados para ajudar a vender melhor o espetáculo para as emissoras e para o público que compareceu nos estádios, ou até mesmo pelas jogadas espetáculares que deixavam os torcedores com o coração numa mão, e na outra o hot dog, ou a pipoca. 
Aqui estão os cinco maiores momentos do Super Bowl em sua história! Enjoy!


5] Os dois primeiros anos: Dominação Packers!


Os dois primeiros anos do Super Bowl. Imbátivel!
Em plena Los Angeles Memorial Coliseum, na California palco da primeira partida de Super Bowl da história quando a liga caminhava para uma junção entre AFL e NFL, uma lavada de um time imbátivel atestava a superioridade que impunham naquela época: o Green Bay Packers naquela partida sobre o Kansas City Chiefs. Liderados pelo quarterback Bart Starr, a franquia de Green Bay conquistou aquele que seria a primeira disputa de SB, com o inicio de uma fusão entre as duas ligas. Starr foi eleito o MVP daquele primeiro SB, completando durante aquela temporada regular 156 de 251 passes (um percentual de 62,2%) para 2,257 jardas, 14 touchdowns e só 3 interceptações. 
No ano seguinte, em 1968, mais precisamente no dia 14 de janeiro, em Orange Bowl, Miami, os Packers mostraram o seu tamanho e peso na história vencendo o Oakland Raiders por 33-14, mas a conquista não foi fácil. Último ano da lenda da framquia e do esporte, o head coach Vince Lombardi viu os seus dois melhores running backs Paul Hornung e Jim Taylor sofrerem graves lesões. Para os seus lugares, entraram o veterano reserva Donny Anderson, e o rookie Travis Williams que ajudaram a somar aquele que foi considerado por muitos o time dos anos 60, os Packers liderados pelo head coach Vince Lombardi.


4] As duas cidades que mais viram SBs na história!


O estádio dos Dolfins, o SunLife em Miami.
O estádio dos Saints, em New Orleans.
Duas cidades sediaram dez vezes cada. New Orleans viu os Super Bowls de 197019721975197819811986199019972002,2013. A franquia da cidade, os Saints terão a chance de sediar o próximo SB, com a expectativa de uma conquista ano que vem em casa. Já a outra cidade, Miami viu acontecerem em seu solo outras dez partidas, em 196819691971197619791989199519992007,2010. Os Dolfins agora reformulados com Reggie Bush devorando jardas como nunca e Matt Moore fazendo um bom trabalho com quarterback fizeram uma temporada com um bom aproveitamento, sendo uma das apostas se incrementar o ritmo atual para o ano que vem.

3] Exibir comerciais no Super Bowl é uma excelente ideia!


                                                  Comercial da Apple, Macintosh em 1984.

Com um percentual de 49,1% de casas assistindo o Super Bowl, atingindo 40,020,000 casas, em 1982 durante o Super Bowl XVI, vencido pelo San Francisco 49ers sobre Cincinatti Bengals, tornando a atração extremamente valiosa para o mercado publicitário. Com essa tamanha exibição, em 1984 com a exibição de um comercial para divulgar o computador da Apple, introduzindo no mercado o Macintosh, dirigido pelo premiado diretor Ridley Scott, a ideia se transformou em negocio que hoje movimento algo em torno de mais de 3 milhões de dólares por 30 segundos de exibição no intervalo. Os shows com grandes artistas e a grande repercussão da partida ajuda a incrementar a valorização do tempo na TV.

                                                   Comercial da Toyota para o Super Bowl 2012

2] A era dos super shows no Super Bowl.


Em 2012 teremos Madonna. Eh, a patroa gosta, então...


Durante a temporada regular da NFL e na maioria das vezes nas partidas de playoffs, vários artistas, cantores, bandas surgem para cantar o hino nacional. Nos jogos de Thanksgiving, Natal, Pro Bowl, etc, sempre surgem shows no intervalo, o chamado Half Time Show. Porém, nada. Nada se compara ao half time show dos Super Bowls. U2, Bruce Springsteen, Michael Jackson, Black Eyed Peas, etc... ajudam a alavancar ainda mais a audiência que não é pequena. 


Aqui o show do U2 no Super Bowl XXXVI, em tributo ao 11 de setembro, porque foi muito legal. 



Em 2002 : U2. Em 2003: Shania Twain, No Doubt, Sting. Em 2004: Justin Timberlake, Janet Jackson, Nelly, Kid Rock, entre outros. Em 2005: Paul McCartney. Em 2006: The Rolling Stones. Em 2007: Prince. Em 2008: Tom Petty & The Heartbreakers. Em 2009: Bruce Springsteen and the E Street Band. Em 2010: The Who. Em 2011: The Black Eyed Peas, Slash.

1] A maldição do Super Bowl.


Os Bears que o digam...
A expressão nasceu após o The Washington Post citar em 1992, que após  o período em que foi ao Super Bowl, o time da cidade, o Washington Redskins não conseguiu mais um bom aproveitamento. Para tal constatação, mil variáveis apontam para o apocalipse. O fenômeno é atribuído ao comentarista de futebol americano e manager da NFL, Charley Casserly que disse que vários elementos ocasionam o estafe da temporada seguinte ao Super Bowl. "Agora, quando você vai ao Super Bowl, você passa ter uma tonelada de elementos que vem a tona no ano seguinte: o curto periodo de offseason, questões contratuais, mais demanda para o tempo dos jogadores. E a partir do momento que a temporada começa você se torna o alvo de todos nas casas de apostas." É uma espécie de ressaca que muitas equipes sofrem nesse período da volta aos trabalhos.
Um bom exemplo disso são o Chicago Bears de 2006/2007, após passar pelo Super Bowl XLI, onde acabou derrotado pelo Indianapolis Colts de Peyton Manning e cia. De um aproveitamento de 13-3, se viu com uma margem de derrotas surpreendentes de 7-9. Outro exemplo é o meu time do coração, o Philadelphia Eagles que foram ao Super Bowl XXXIX em 2004 e acabaram perdendo para o New England Patriots por 24-21, passando de uma temporada de 13 vitórias e 3 derrotas, para 6-10 na temporada seguinte de 2005. Um detalhe do que pode ser essa maré de azar é o desgaste e desanimo por parte das franquias, já que em todos esse casos, além dos motivos já citados, vem o fato de terem sido derrotados num Super Bowl. Uma maldição que pode nunca acabar para os que não se reanimarem e não derem a volta por cima na temporada seguinte.


Até mais! E tenham um bom Super Bowl!